terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Rock, vida, sons e seus prazeres imutáveis




No domingo, 26 de Dezembro de 2010, aconteceu o 25º Rock Vinho, um evento realizado aqui em São José de Mipibu, RN. No princípio era só homens que frequentavam o evento, e aí vocês sabem, as mulheres foram chegando de mansinho, se infiltrando, dando o ar da graça e acabamos fazendo parte desse evento que a cada último domingo do ano comemora o amor ao rock e aos seus prazeres. 
A galera, que iniciou esse projeto, já sabia que seria um sucesso, e como dinossauros do som heavy metal, criaram um momento de felicidade, que na tarde de domingo entramos em  clima nostálgico e saboreando um vinho, curtimos o som de várias bandas de rock. Assim nesse amor sem cobranças, passaram-se 25 anos. O que isso significa? Hora, bodas de prata, já se comemora esse casamento sem contrato social, sem comunhão de bens, sem padres ou juízes para celebrar o momento, apenas uma galera, chamada de roqueiros que usufruem dessa aliança que nesse casamento o que vale é só a felicidade, o amor, a liberdade, a música, a bebida, a loucura... e por aí se vai a listagem de convidados para a celebração das "bodas de prata" do rock com o vinho. 
Esperamos em uma simplicidade de lugar o pôr do sol ao som de Pink Floyd, levando-nos a uma viagem de pensamentos e arrumação do bem estar e colocando os desejos em dia como uma aproximação de um fim de ano e o início de outro. Assim as pessoas se juntam, numa confraternização sem presentes, declarações de amor, apenas a celebração de um brinde ao som do rock, que desmente aqueles que acham que rock é para quem só curte, como dizem "sexo, drogas e rock in roll.
Olha o amor a música é ilimitável, só tem lugar para acordes de bom humor, consciência, respeito e muito rock in roll, assim denomina-se a turma de "loucos" que frequentam o espaço dos leões para brindar o rock.

Texto de: Maria dos Prazeres Pereira da Silva
Ps.  1ªFoto é de Valdeci Lima. 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A cultura e seus prazeres

Meus caros e caras amigas, há quanto tempo!
Volto com um grande desafio, me ajudem a decifrar:
Tudo começa em 1790, bem novinha né? Quantos anos mesmo de existência?
Imaginem, elas nos deixam sensuais, nos dão o ar de elegância, provoca arrepios, rubor, vivem escondidas, só aparecem quando queremos, e tem cada uma... cada modelo... cada cor... hummmmmmmm, adivinhem: são elas gente, a CALCINHA!
Olha, que se não fizermos bem a escolha estamos perdidas, hoje encontramos modelos e cores variadas e uma infinidade de inovações. Sabiam que em 1800, nenhuma mulher decente vestiam calcinhas? Hoje quem não vestir, é considerada indecente. Entendem o que faz a cultura e evolução da sociedade para nós? Imaginem hoje não usarmos calcinhas para nada, como ficaríamos quando fossêmos vestir vestido ou saia? 
Por isso afirmo que a calcinha é uma das grandes criações e inovações. Tem alguns homens que adorariam nos ter sem elas, tirá-las, mas nós... melhor nem comentar.
Mas, mesmo com toda essa inovação é melhor fazer bem as escolhas, pois uma opção errada, acaba com todo o resto do look. Se você tá acima do peso escolha as maiores, que não marquem, porque bumbum partido por calcinha errada é terrível. Fio dental, por favor, só em momentos íntimos, para sair, nunca!
Calça comprida de cintura baixa, é melhor não deixar a calcinha aparecer, porque o que é para ser cofrinho se transforma num baú. Usando vestido, escolha a calcinha tipo sunguete, elas deixam a silhueta menos marcada e sem aparência de barriga partida ao meio.

Quando for comprar calcinhas, certifique-se de que a parte de trás não é menor e na mesma largura da frente, pois calcinhas desse tipo ficam entrando no bumbum e fica deselegante um  lado no lugar e outro não, entendem? Roupas brancas, calcinhas em tom de pele, nunca de cor forte; já pensou, short branco e calcinha preta? Não combina.
Seja qual for a seu estilo, lembre-se que o importante é você se sentir bem, mas procure acertar nas escolhas que o restante você vai tirar de letra, se curtir sair sem a calcinha, tudo bem, ninguém vai saber mesmo. Apesar do tempo de vida dessa mini peça de roupa, ela nos chegou como um presente, que curtimos e muito tê-las.
Esse pequeno texto vem para nos descontrair, e deixar para vocês leitores do blog, um especial obrigada pelos mais de mil acessos em um mês de postagem. Deixando como brinde a amiga calcinha que apesar dos seus 220 anos continua fazendo sucesso total entre as mulheres.

Maria dos Prazeres Pereira da Silva


domingo, 19 de dezembro de 2010

os prazeres da tela


A arte é como fogo que incendeia a alma e ativa a criação. Aqui em São José de Mipibu - RN, temos muito pouco incentivo de valorização à arte e sua formas de expressão, então nós artistas do anonimato, ficamos muito felizes com a iniciativa do projeto feito pela Câmara dos Vereadores de nossa cidade, na pessoa do presidente dessa Edilidade, que abriu espaço para uma exposição de obras de arte de alguns artistas local. Lembrando que não é preciso ser famoso, conhecido pela mídia pra ser artista, porque no mundo da arte não tem espaço para fama e sim para o amor da criação.
O artista faz da sua obra um derrame de amor, ódio, loucura, criação, inovação, medo e uma infinidade de sentimentos que só sabe quem passa por isso. E se ao fim alguém observar suas obras e se postar em frente com o olhar de dúvida e contentamento e  saiba você fez a diferença. 
A arte como forma de expressão é sem parâmetros, é sem escala, é sem medida. Ela é a mais pura forma de ação, precisão e dedicação.
Então a felicidade se dá pela existência de ver essa apreciação feita por outros, que ao ver a criação do artista exposto, porque a criação é muito intima, só quem cria sabe o que motivou à criação. Por isso como autora de algumas obras de arte, poesias, textos, deixo aqui registrado o agradecimento por esse momento de infinita riqueza e refinamento, oferecida a nossa cidade Mipibu.
E aos artistas que lá expuseram sua arte, fica do blog, prazeres da mulher moderna, um registro não de parabéns, mas um mundo de cores, telas e pincéis por sua coragem. Porque pela exposição realizada, virá o prazer de ter novas criações. 
Vamos visualizar alguns desses momentos?





 
Esse momento dedico ao professor Rossine, que em seu silêncio sempre faz derrame de criação e amor à arte.














Maria dos Prazeres Pereira da Silva

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Os Prazeres de viver cada acorde




É assim que nos sentimos em cada momento da vida quando ouvimos algo que nos toca. A música, como todo poder de alquimia, tem essa capacidade de tocar nossa alma. Sim, nossa alma. Afundamos ou ressurgimos em cada acorde, melodia, como uma ressonância de tudo e todo o corpo; a música vai no âmago do pensamento, nos revelando a dor, o amor, o rancor, o ódio. Ela nos faz perceber em cada melodia ou em palavras a busca de cada fragilidade. 
Ao ouvirmos músicas, nos remetemos ao passado e a melodia sempre transforma em presente. Pensamos e transformamos em realidade o que a memória nos dá por um  momento, como um texto deslanchado numa doce linha da memória. Assim somos capazes de sussurrar e reviver momentos muitas vezes apagados, ou de tão boas lembranças que pedimos e fazemos doces replays a mesma e insistentemente canção, que arranca de nós bobos e meros humanos um doce sorriso, um olhar e quem sabe até mesmo uma lágrima. 
Como um poeta, o músico ele trata sua arte como um bem precioso, que vai conseguir se eternizar batizando cada momento com uma melodia, uma frase, um gesto. Como um pequeno violoncelo, que no passar de doces toques transforma a música em uma enorme fantasia de embriagues. 
Bem como uma suave voz, que em grande etonação nos faz entender o que em palavras não dissemos. Seremos capazes muitas vezes de ir até onde nem imaginamos, visualizando um universo de cores, de sabores, destinados como um cardápio, chamado de repertório. 
Como um pintor, a música se desmancha nas mãos do compositor como a escolha de um desenho, a cor da tinta e a preparação de uma grande tela. Como um ator a encenar uma peça com uma fantasia transformada em realidade.  
Nem deveriam ter criado o dia da música, do músico, dos ritmos, porque a música como um porre que queremos repetir, nos embriaga em todos os instantes, como um gole delicioso que banha nossa alma e nos leva a conhecer o  queimar do fogo, como também a serenidade dos rios em que cada momento destina seu percurso mesmo que as pedras insistam em desviá-lo. 
A música como uma universal forma de arte, é e sempre será um diálogo que não precisa  entender em que idioma se fala, mas com qual coração se ouve.